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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Cemitério

 Corredor principal do cemitério, que as pessoas usam com passagem.

 Exemplo de túmulo. Reparem no ano de nascimento: 1802.

Família reunida. Olha como está bem cuidado. Dá gosto de ver.

Num dos nossos passeios de fim de semana, fomos dar uma volta aqui em Malmö. A pé mesmo, só para ver o que tem ao redor do local onde moramos.
Começamos a andar por uma rua que passa por Lilla Torg, uma pracinha cheia de restaurantes aqui, viramos um direita e saimos numa praça grande. Com um pequeno jardim e uma fonte grande.
Nessa fonte tinha um pato (não sei precisar se era o mesmo do outro post) se banhando e criancinhas (uns 3 anos) olhando e chamando ele. O pato chegou até a borda e um menino já chegou perto, mas foi impedido pela irmã mais velha (uns 5 anos). Mas, ele não se deu por satisfeito, pegou um galho e ameaçou acertar o pato (ahhh nada com a ternura infantil).
Para a sorte do pato, ele só ficou na ameaça. 
Infelizmente, presenciamos uma acidente nessa fonte. Uma garotinha que andava na beira da fonte, se desequilibrou e caiu na fonte, caiu pela metade. Não precisam ficar preocupados que ela não se afogou, porque a fonte é rasinha, só se molhou mesmo. Ela abriu o berreiro. Coloquei a mão na agua da fonte e entendi o porque....Gelada para caralho!!! Tiraram a roupa dela e enrolaram numa manta (mãe sueca é prevenida).
Saimos da praça e atravessamos a rua e vimos o que pensamos ser um parque, um monte de gente entrando e então nos indagamos: porque não entrar? Entramos e depois de alguns passos vimos que era um cemitério.
Daí vocês perguntam: vcs entraram no cemitério? E eu respondo, na Suécia faça como os suecos oras. Além disso, era de graça.
O mais incrivel é que o pessoal usa ele pra cortar caminho, ao invés de dar a volta passa no meio dele sem maiores problemas.
Não foi planejado essa visita, afinal de contas não é um lugar turístico, pelo menos para a grande maioria da população. Mas, como ele apareceu no meio do caminho, nós adentramos, com todo o respeito é claro.
Ele não tem portão, é super bem cuidado, lápides de todos os tipos: chiques, chamativas, simples, tradicionais, e por aí vai.
Ficamos vendo as lápides e lendo as datas de nascimento e falecimento. Meio mórbido eu sei, mas era pra matar o tempo (não resisti ao trocadilho).
Tinham uns que nasceram em 1700 e qualquer coisa, outros de 1800....Acho que era um museu cemitério!! Mas dai achamos uns de 2000 e pouco e essa idéia foi descartada.
Não vimos nenhum vaso no cemitério, será que o Ronaldo Ésper já visitou a Suécia? 

Um comentário:

Unknown disse...

A maioria dos moradores do cemitério de fato são bem antigos. Um sueco me disse que hoje em dia a moda é cremar o seu ente querido, levar numa praça bonita e soltar ao vento. Entendi que essa moda resolvia o problema de pagar um terreno no cemitério e também do trabalho de manutenção.