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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Porta giratória

Depois de um dia de trabalho o que você mais quer é voltar para casa e descansar, certo? Certíssimo.
Então foi assim, com esse sentimento que Rene e eu estavamos saindo da firma hoje, por volta das 18hrs.
Quem já veio para cá sabe que tem um porta giratória gigante na entrada/saída do prédio.
Estávamos nessa porta giratória quando ela simplesmente trava. Na verdade não travou, é que , precisamente, as 18hrs ela é travada e somente pela porta do lado, utilizando o crachá e seu pincode pessoal, você pode adentrar ou deixar o prédio. OU seja, tivemos a sorte de estar no meio da porta giratória quando o relógio deu a sexta badalada.
A porta simplesmente travou...Não ia para trás nem pra frente. Ficamos com medo de empurrar e quebrar a porta (seria um prejú pro bolso).
Legal foi ver a solidariedade sueca: os caras iam passando pela porta lateral olhando curiosos, alguns sorriam, outros riam mesmo...Rene e eu lá, igual macacos no zoológico tentando mexer a porta giratória.
Comovidas com a nossa situação dramaticamente patética, a mulher da lanchonete e da recepção vieram em nosso resgate para ver o que podiam fazer. Falando em sueco entre elas e  procuravam por um chave na porta. Enquanto isso, nós ali parados, servindo de atração turistica para os funcionários da firma.
Já um tanto de saco cheio, Rene deu uma forçada na porta e a sueca da lanchonete também empurrou e a porta cedeu....UUUFAAA...conseguimos sair.
A mulher do lanchonete, ria educadamente. Como é um riso educado? É aquele riso contido, mistura de alegria com compaixão, temperado com vergonha alheia.
Tem coisas que só acontecem comigo mesmo.

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