Pesquisar neste blog

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Parada Gay

Foi pra isso que fomos pra Gotemburgo.

 Estranhos as bandeiras no primeiro dia, mas nem ligamos.

 Se você reparar bem, no meio da foto, segurando a bandeira, o tio de roupa de couro.

Olha lá o pessoal "manifestando". 


 Marinheiro, "senhorita"rosa, foi todo mundo...

A bandeira até combinou com a estátua. A placa embaixo acho que pedia um beijo para quem subisse nela.

Olá,
Em um dos feriados suecos que tivemos aqui, fui para Gotemburgo. Segunda maior cidade sueca (até onde me contaram).
Lá iria ser realiazado um festival de música eletrônica chamado SummerBurst. Dois dias de muito putz putz. COm alguns DJs conhecidos como Tiesto, David Guetta e Steve Angello.
Fiquei impressionado com a organização do evento. Sei que não deveria, porque estou no meu pais e organização é com eles mesmo.
Para beber, você tinha que ficar num cercadinho, só saia de lá com a cara cheia e as mãos vazias, garrafas de plástico e vários seguranças.
O festival começava meio dia e acabava pontualmente as 23h30.
Lógico que nem tudo são flores, ao redor do estádio, fora do cordão de isolamento policial, podiamos ver o pessoal urinando na rua, bebendo sem ser importunado, me senti no Brasil. Mas, pra dentro do cordão policial, nada de arruaça.
Festival foi legal, recomendo. Mas, como vocês leram, o post não é sobre o festival e sim sobre a parada gay, certo? Cerrrrtooo mano.
Chegando na cidade comecei a ver um monte de bandeira de arco-íris (simbolo do movimento gay) achei que a cidade era sem preconceitos e que Feliciano e Bolsonaro não palpitavam por lá.
MAs estava errado, no domingão o trem de volta era as seis da tarde, fomos expulsos do hotel as 12h00, como é de praxe e rumamos para o centro.
Chegando lá, um monte de gente com as bandeiras arco-íris nas mãos, elas penduradas nos postes, nas estátuas e quando vi um senhor transitando na rua, com uma roupa de couro com as nádegas descobertas, tive a certeza que alguma coisa iria acontecer.
Rumamos ao olho do furacão (lógico que não estava sozinho nessa, só preservarei o nome dos outros integrantes para não compromete-los e evitar futuros processos).
Chegamos numa tenda que tinha comida, bebida e música. A avenia principal estava lotada de gente esperando a parada começar. Como não tinhamos o que fazer, ficamos lá bebendo e curtindo o som (erasure, pet shop boys, village people, Lady Gaga, etc etc).
Fomos comer um lanche para passar o tempo e quem estava no caixa? Qume? QUem? O senhor com a roupa de couro, agora de camiseta, mas as nádegas ainda de fora!!
Algum tempo depois começa a parada.
Não que eu seja um especialista no assunto, mas a parada me pareceu um pouco diferente do carnaval purpurinado que temos no Brasil.
Pelo que entendemos, haviam muitos partidos políticos, simpatizantes, pouca gente fantasiada. Passavam gritando palavras de ordem, gritos rimados, exibindo faixas e cartazes.
O desfile durou uma hora e depois tudo voltou a rotina. Pessoal disperçou e fomos rumo a estação de trem voltar para o nosso lar, Malmö.

Nenhum comentário: